Namorar é uma Delícia!


Este relacionamento pré-casamento, entre duas pessoas apaixonadas pode ser uma das fases mais ricas e ternas da vida de um ser humano. Basta ser inteligente e saber aproveitar.
Que fique claro que estou falando de namoro pra valer, o que muitos consideram “careta” e ultrapassado. Não se trata de apenas ”ficar” ou “pegar”, hábitos descomprometidos e levianos. Falo de namoro de verdade, que começa com uma leve arritmia cardíaca, troca de olhares, um toque na mão meio que sem querer… aí evolui para uma conversa, uma saída, uma declaração de amor, uma afinidade musical, ou até mesmo algo que começou em uma bela amizade…

Ao contrário do que muitos pensam, isso nunca sai de moda e sempre vai existir, graças a Deus!


Namorar é uma delícia quando:
consentimento dos pais, quando eles aceitam o relacionamento e abençoam o casal. No namoro, duas famílias estão envolvidas e o desafio é construir relacionamentos saudáveis em todas as esferas. Programas divertidos e momentos de bate papo com os familiares aprofundam o sentimento e demonstram respeito mútuo.

Quando há romantismo. E para haver romantismo não é preciso dinheiro, mas criatividade. Não é preciso presentes caros ou passeios dispendiosos. Quando se está apaixonado, o que importa é estar junto.
Tefonemas inesperados, bilhetinhos apaixonados, o chocolate preferido embrulhado pra presente, uma serenata, apelidos carinhosos, gestos educados, versinhos “ridicularmente” melosos, um encontro inesperado, elogios inteligentes… a lista é interminável.

Quando ambos compreendem os limites do relacionamento. No namoro, os beijos, abraços e carícias não ocupam a maior parte do tempo nem são prioridade. No namoro a gente brinca, conversa, passeia, ouve música, sonha, faz planos, toma sorvete, dá risada… Não se perde tempo procurando lugares escuros nem oportunidades para ficar a sós, pois a intimidade física é reservada para o casamento.

Quando há respeito, diálogo civilizado, sabedoria para resolver conflitos, disposição para ouvir, desejo sincero de compreender e abrir mão de seus direitos de vez em quando, tolerância, delicadeza, honestidade, humildade para perdoar. Nem sempre tudo vai estar bem e os namorados estarão ambos bem humorados, aí é preciso jogo de cintura para driblar a situação e jogar fora as picuinhas

Quando quem namora tem maturidade. Sim, pois namoro não é coisa pra criança. No namoro não há espaço para ciúme excessivo, baixa alto estima, carência afetiva, egoísmo, pirraças, descontrole emocional e outras características de uma personalidade imatura. Pra namorar, tem que ser gente grande, satisfeito consigo mesmo e ver no outro uma pessoa para amar e não para satisfazer suas próprias necessidades.

Quando há individualidade e um pouco de saudade. Quando há tempo para si mesmo. Há que se dar espaço para que a própria vida e a do outro continue pulsando: shopping com as amigas, futebol com os amigos de infância, a leitura de um bom livro, estudo, trabalho, família. Escolha manter quem está ao seu lado com o sentimento de liberdade. Não existe quem goste de se sentir presa. Ou você gosta?

Quando é feito a três. Quando Deus, que é o maior interessado em nosso bem estar é convidado a estar presente em todas as conversas, participar de todos os encontros e orientar em todas as escolhas, há segurança no relacionamento. Orar juntos, buscar a Deus nos momentos difíceis, agradecer a Ele cada pequena conquista, ser bênção na vida do outro através de seus dons espirituais, cantar músicas em adoração ao Senhor, adorá-Lo a dois, são posturas que podem mudar toda uma vida.


Quando o namoro dá certo e ambos decidem que querem viver juntos pelo resto da vida, vem o casamento. E é aí que o namoro amadurece, muda de fase e… fica ainda mais delicioso!
Mas não pule etapas, há um tempo certo para todas as coisas. E este tempo só Deus sabe e pode estabelecer para você. Do contrário, tudo o que queres que seja PERFEITO pode não ser apenas porque você desejou agir por conta própria.

A todos os casais apaixonados e enamorados, que o coração continue batendo forte a cada encontro e que um simples olhar do bem amado continue nos tirando o fôlego.

Texto por: Márcia Cristina Rezende (Bacharel em Educação Religiosa / SP)

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